segunda-feira, 29 de maio de 2006

o que resta de nós

Fim de tarde. O cansaço apodera-se do corpo.
Apetece repouso, encostar o longo cansaço que nos adormece a vontade.
Faz-se um movimento descendente sobre o chão até as costas o tocarem suavemente. Há que elevar os pés, pousá-los, para que todo o cansaço possa enfim ser libertado.
De fronte uma janela.

Os sapatos encontram pouso.
Fecham-se os olhos, revê-se o dia. O som já não atrapalha o pensamento, ambos ficam distantes. Separa-se o corpo, eleva-se o espírito.








Na janela ficam restos de nós…


1 comentário:

deep disse...

Bem podia ter sido eu a escrever o teu texto... bem se adequa à sensação de profundo cansaço que tenho experimentado.
Bjcas