quarta-feira, 25 de outubro de 2006

"SENHOR, dai-me sabedoria para entender alguns colegas de trabalho, porque se me dais força parto-lhes a cara!!!"

Ora aqui está uma mente iluminada!..."


(mensagem recebida por e-mail)

terça-feira, 24 de outubro de 2006

ou tão somente a favor...

Corto versus Hugo/ Pratt versus Maltese
(ou tão somente a fovor um do outro...)



Não é a primeira vez que aqui me refiro a Corto Maltese e Hugo Pratt. o meu eleito a nível das minhas preferências na BD, pelo traço, pela cor, quando utilizada, pelo trabalho de aguarela realizado pelo autor/criador de tão encantadora personagem. Não me posso esquecer das Histórias com inteligência, dando vida a tão nobre "Pirata" que desperta, em quem lê as referidas, uma verdadeira paixão pela personagem.
Viajante, ser do mundo, não se prende, é do Mundo! Talvez por isso mesmo se torne apaixonante.
Para quem tem o culto das BDs, conhece certamente as mulheres de Manara, mas Corto/hugo também tinha as suas mulheres, sem se comprometer com qualquer uma delas, ama todas.
Há quem diga que Corto é o próprio Hugo, também ele era um pirata, viajante, fazendo o relato das suas viagens e experiências desta forma.


"Corto's favorite reading is the Utopia by Thomas More, but he never finished it. He also read books by London, Stevenson, Melville and Conrad."in Wikipédia



"Apenas Pratt poderia ser pai de Corto: os seus 68 anos de vida são mais intensos do que os do marinheiro solitário. São, pelo menos, reais. Ou não? Aprendemos com ambos que "a verdadeira vida é um sonho"." Retirado da página do jornal Público

segunda-feira, 23 de outubro de 2006

relatividade

"Os cinco Judeus que mais mudaram a forma de ver o Mundo:



  1. Moisés, quando disse: "A lei é tudo..."

  2. Jesus, quando disse: " o Amor é tudo..."

  3. Marx, quando disse: " O capital é tudo..."

  4. Freud, quando disse: " o Sexo é tudo..."


Depois veio o Einstein e mandou tudo à Merda quando disse:


"Tudo é Relativo""

Mensagem recebida por E-mail, menos a imagem!!! hi hi

"neste porto abandonado já não há barco que atraque. sou apenas um abrigo das Estórias de piratas..."






Ah, quanto eu queria navegar
Pra sempre a Barca dos Amantes
Onde o que eu sei deixei de ser
Onde ao que eu vou não ia dantes

Ah, quanto eu queria conseguir
Trazer a Barca à madrugada
E desfraldar o pano branco
Na que for terra mais amada


E que em toda a parte o teu corpo
Seja o meu porta-estandarte
Plantado no céu mais fundo
Possa agitar-me no vento
E mostrar a cor ao mundo


Ah, quanto eu queria navegar
Pra sempre a Barca dos Amantes
Onde o que eu vi me fez vogar
De rumos meus, a cais errantes


Ah, quanto eu queria me espraiar
Fazer a trança à calmaria
Avistar terra e não saber
Se ainda o é quando for dia


E que em toda a parte o teu corpo
Seja o meu porta-estandarte
Plantado no seu mais fundo
Possa agitar-me no vento
E mostrar a cor ao mundo


Ah, quanto eu queria navegar
Pra sempre a Barca dos Amantes
Onde o que eu sei deixei de ser
Onde ao que eu vou não ia dantes


Ah, quanto eu queria me espraiar
Fazer a trança à calmaria
Avistar terra e não saber
Se ainda o é quando for dia
in "Coincidências" de Sérgio Godinho
(Agora fiquei na dúvida se deveria ter escrito: in "Não há coincidências"!!!!! :) :) :)
Desculpem-me os amantes, mas sem dúvida alguma que entre um e outro, não há realmente coincidências!!!!)

farol


o farol é um guia com vida simples, discreto, solitário, mas de enorme importância
de imponente importância como o seu porte

sexta-feira, 20 de outubro de 2006

quarta-feira, 18 de outubro de 2006

Catadióptica Dióptica







Muito obrigada à "Faroleiro" ( como as mulheres entraram há pouco na profissão, a lei não contempla a categoria de Faroleira), pela agradável visita guiada ao farol de ponta delgada, onde ficamos a saber que a lente, devido ao seu funcinamento, tem a nomenclatura de Catadióptica dióptica.

terça-feira, 17 de outubro de 2006

Dia de Greve

Alterações ao Estatuto da Carreira Doente, sim doente porque não entendo que este estatuto esteja d`outra forma que não seja doente! Como também não entendo algumas pessoas que ainda pessam que nada disto será para elas, nunca as irá afectar! Talvez quem esteja à beira da reforma tenha uma certa razão e também já passaram por outras alterações.
Só não me peçam para entender que pessoas que iniciam a sua carreira (que pelo andamento nunca estará iniciada, mas teremos que falar com os colegas deste colegas que os ensinaram...para nós próprios entendermos o ponto de vista deles...e a forma como estas pessoas entendem o mundo que os rodeia), SÓ TENHAM UM PONTO DE VISTA DESTA MANIFESTAÇÃO, DESTA GREVE: dINHEIRO, MONEY MONEY MONEY MONEY MONEY MONEY MONEY MONEY money money money money money money m
E fico completamente enraivecida e sou altamente perigosa, quando ouço estas pessoas fazerem comentários da situação actual, que é uma vergonha, que isto está cada vez pior, que não se admite, e já viram como estão as coisas, o panorâma está negro... e bla bla bla bla...
E eu digo: GRAÇAS A TODA ESTA GENTE MEDROSA.
Mas talvez seja este o futuro que vos espera, esta qualidade de vida, uma casa à beira mar

1ªCaminhada



  1. A gruta da Maria encantada onde se pode ter esta vista para o interior da caldeira (que visto assim, pela foto, não tem o mesmo encanto).
  2. onde fica? por agora não me apetece recordar, só posso dizer que este foi o primeiro de alguns percursos bem agradáveis pelo passeio e convivência.
  3. sábado passado recomeçaram os passeios com este primeiro percurso, e eu que perdi uma única caminhada... desta vez vou perder todas...
    obrigada pelo vosso convite no sábado, convite que me trouxe saudades emocionadas.
Boas caminhadas

sábado, 14 de outubro de 2006

saudade

esta foto foi tirada num local chamado Barro Vermelho

"SAUDADE eu tenho muita. Toda a poesia tem uma pitada de saudade. Saudade é a presença de uma ausência. Na saudade, a alma deseja voltar a um momento de felicidade."

in "A boa nova dos dias" de Ruben Alves

sexta-feira, 13 de outubro de 2006

agora...siamesas



Mas que porra, porque razão agora insiste em fazer a m.... do upload de duas imagens?
alguém me pode dizer?
mas "prontos"(cada vez mais em voga, que tenho ouvido bastante), até vale a pena ver a foto a dobrar!!
Andava Adão, então, no meio da confusão: “ hei-de pecar ou não?!” eis então a indecisão!
Aproximar-me fará mal algum à tentação?
Eis a resposta: não! Provemos então!




Será pecado maior, depois de provar, voltar a provar?
se voltamos é porque gostámos, se gostamos é porque foi bom, se foi bom, para nós deixa de ser pecado! Então que se lixe o caroço na garganta dos outros!!!

domingo, 8 de outubro de 2006




Definição de ilha: "Uma ilha é uma porção de terra rodeada de água e com duas palmeiras." (definição de um algures aluno)
A estas palavras eu acrescento: sem comunicação com o exterior; prisão(quase), onde os barcos não atracam; onde os voos, só os das gaivotas mais ousadas, "aterrizam"; onde os peixes nem dão por ela...onde o outono não chega, as cores...
Encontra-se um mundo à parte, mas sente-se um mundo mesquinho, tb; sente-se uma paragem no tempo...
hoje, e após um mês e dias... do meu regresso a este mundo, senti ou relembrei, como se se tratasse de amnésia, que há um MUNDO lá fora onde tudo gira, onde há movimento, transformação, gente "Gira", movimento que faz falta. E relembro todos os dias a minha condição neste mundo e digo a mim própria: "é mais uma etapa a cumprir, vais ver como o tempo, apesar de se sentir parado aqui, passa rápido.
Assim espero, todos os dias
Pela janela mal fechada
Entra já a luz do dia
Morre a sombra desejada
Numa esperança fugidia
Foi uma noite sem sono
Entre saliva e suor
Com um travo de abandono
E gosto a outro sabor
Dizes-me até amanhã
Que tem de ser que te vais
Porque amanhã sabes bem
É sempre longe demais
Acendo mais um cigarro
Invento mil ideais
Só que amanhã sei-o bem
É sempre longe demais
Pela janela mal fechada
Chega a hora do cansaço
Vai-se o tempo desfiando
Em anéis de fumo baço
Rádio Macau-"Amanhã é sempre longe demais"

quinta-feira, 5 de outubro de 2006

palavras

Escolhemos tantas vezes as palavras, que acabamos quase sempre por nada dizer...
e depois há quem diga que o silêncio é de ouro... ou que o silêncio vale mais do que .... palavras
E depois há as palavras dos outros, daqueles que escrevem melhor do que qualquer eu...

(...) O infinito era-lhe acessível. Via ao longe. O Antunes perguntou-se se seria o mesmo: ver ao longe e ver o longe.
Ver ao longe é um dom especial de certas pessoas, sobretudo daquelas que não é pelas realidades alheias que caminham. Não pode por conseguinte ver ao longe aquele que põe a sua vontade ao serviço de qualquer acto imediato que caiba dentro do espaço de tempo da sua própria existência. A nossa existência pessoal fica abrangida pelo campo de acção das vontades que nos precederam. O nosso verdadeiro campo de acção está para além da nossa existência, no futuro. Pôr a nossa vontade ao serviço do imediato servirá apenas para que nos tire ainda mais tempo do pouco que já dispomos para atendermos ao nosso caso pessoal. A realidade, sendo de facto o que já existe feito, não deixa por isso de ser quase sempre um empecilho. Em vez de passagem é muro, não se pode transpor sem agilidade. E quando o facto real é um resultado da nossa vontade, que a tanto se empenhou, de empecilho pode facilmente transformar-se em muralha opaca que não nos deixe ver a nós mesmos do lado em que ficámos. Chama-se a isto não saber ver ao longe. Quem não sabe ver ao longe levanta muros em redor de si e muralhas que lhe tapem o horizonte. Se não sabe ver ao longe, tanto lhe faz como não que exista o longe, por isso tapa-o. Isto é, inventa-se um buraco para si, por cobardia de não ter ido a passo acertar-se com a sua própria estatura. Apressa-se para que a sua autobiografia não fique desmerecida aos olhos dos presentes, fabrica coerência para todos os seus actos e esquece só que tudo partiu afinal de não ter podido prosseguir na lealdade que se devia a si mesmo.
Todos quantos intervêm na vida dos outros, quer seja a seu favor ou contra, são afinal de uma cobardia que escapa à observação dos melhor atentos. Cobardes por duas razões: primeira, por serem incapazes de se reconhecerem e darem a conhecer o seu próprio caso pessoal para a aceitação geral; segunda, porque, ao intervirem na vida dos outros, quer seja a seu favor ou contra, são incapazes também de abnegar da sua própria pessoa. Se alguém decide da sua vida para servir os outros e não renuncia a si mesmo, em que poderá ser equânime e admirável, justo e elucidativo? Respeitemos os que a tanto se afoitaram e se decidiram, mas desprezemos os que o fingem.
A condição para saber ver ao longe é estarmos dentro de nós se se trata do próprio, ou de ter renunciado a si se se trata dos outros.(...) ALMADA NEGREIROS "Nome de Guerra"

domingo, 1 de outubro de 2006