terça-feira, 28 de novembro de 2006

Mário

Cesariny
Em todas as ruas te encontro
em todas as ruas te perco
conheço tão bem o teu corpo
sonhei tanto a tua figura
que é de olhos fechados que eu ando
a limitar a tua altura
e bebo a água e sorvo o ar
que te atravessou a cintura
tanto tão perto tão real
que o meu corpo se transfigura
e toca o seu próprio elemento
num corpo que já não é seu
num rio que desapareceu
onde um braço teu me procura
Em todas as ruas te encontro
em todas as ruas te perco

domingo, 26 de novembro de 2006

encontre...

...as diferenças


(foto tirada em 2004- Pereiros-Carrazeda de Ansiães)
Nota:não tenho por hábito mencionar o local de onde "retiro as minhas imagens", mas achei por bem fazê-lo com este magnifico guerreiro.

aparências


Nem sempre, a forma de como nos damos aos outros no ínicio, tem a ver com a apresentação final. Não quero com isto dizer que sejamos melhores ou piores no início, ou que tenhamos duas caras.
A verdade é que vamos fazendo uma selecção natural. (verdade para mim, também não quero impor a minha verdade aos outros).


garriguinhas



"Sabes como se chama a parte da barriga da mulher que fica à mostra (entre as calças e a camisolinha) ?Faixa de Gaja..... porque abaixo está a Terra Prometida e acima estão os Montes Golan"
Mensagem recebida por e-mail

anjos


feitos por pequenos demónios

sexta-feira, 24 de novembro de 2006

Anjos pra demónios





anjos pra pequenos demónios!
é isto mesmo


quarta-feira, 22 de novembro de 2006

Actos simples que nos deixam sem palavras... do melhor


Pronto, neste fim de noite, ou por outro lado, inicio de noite, resta-me colocar as flores em água!




Muito obrigada ao grupo amador de teatro "Jangada" que estreou hoje(talvez seja melhor dizer ontem), 21 de Novembro pelas 21h a peça infantil "À beira do lago dos encantos" de Mª Alberta Meneres.Vai estar em cena até ao final da semana.





terça-feira, 21 de novembro de 2006

nada melhor, depois de um dia de trabalho, pôr os sentidos a descansar

domingo, 19 de novembro de 2006

prazer

Oito da manhã, desvio a cortina que me rouba a luz matinal. Este cenário à minha frente!
" oh, que bom o sol vai aparecer hoje todo dia. Vai ser um dia confortável..."
seria, não fosse uma reunião futil que durou até às oito da noite, e ter ainda, para chegar a casa, fazer uma viagem com curvas e mais curvas...


Após uma semana de os vizinhos terem pintado a casa, é que eu notei!! quando regresso a casa, a noite já está posta, como uma mesa pronta para a ceia.

sexta-feira, 17 de novembro de 2006

oh ups!


fiz uma digressão pela internet e vejam só o que encontrei!!!
e ainda dizem que o Vermelho foi obra da coco-cola...
nota: não admira que ele se engane na entrega de presentes...

quarta-feira, 15 de novembro de 2006































Arrumar a vida, pôr prateleiras na vontade e na acção. Quero fazer isto agora, como sempre quis, com o mesmo resultado; Mas que bom ter o propósito claro, firme só na clareza, de fazer qualquer coisa!




Olho dos papéis que estou pensando em arrumar para a janela, Por onde não vi a vendedeira que ouvi por ela, E o meu sorriso, que ainda não acabara, inclui uma crítica metafisica. Descri de todos os deuses diante de uma secretária por arrumar, Fitei de frente todos os destinos pela distração de ouvir apregoando, E o meu cansaço é um barco velho que apodrece na praia deserta, E com esta imagem de qualquer outro poeta fecho a secretária e o poema... Como um deus, não arrumei nem uma coisa nem outra...

Alvaro de Campos

segunda-feira, 13 de novembro de 2006

a verdadeira natureza...

...Morta


Os momentos "Visuais" que se seguem, são de minha inteira responsabilidade, podem ser altamente chocantes. Não recomendado a estômagos indigestos.

































"Natureza morta é a arte de pintar, desenhar, fotografar objectos, ou composições com objectos sem vida."
in Wikipédia
Vem mesmo a calhar uma ceia!

domingo, 12 de novembro de 2006


Pirata


Sou o único homem a bordo do meu barco.
Os outros são monstros que não falam,
Tigres e ursos que amarrei aos remos,
E o meu desprezo reina sobre o mar.
Gosto de uivar no vento com os mastros
E de me abrir na brisa com as velas,
E há momentos que são quase esquecimento
Numa doçura imensa de regresso.
A minha pátria é onde o vento passa,
A minha amada é onde os roseirais dão flor,
O meu desejo é o rastro que ficou das aves,
E nunca acordo deste sonho e nunca durmo.


Sophia de Mello Breyner

esclarecimento


sexta-feira, 10 de novembro de 2006

Sorrir, o melhor remédio...

Depois de um dia em cheio, com miúdos desde os 6 anos, passando pelos 13, até aos 16 (dias em cheio...), com uma manhã "submersa" em chuvas e rajadas de vento. Tudo aquilo que nos vem à cabeça, no regresso a casa, é a possibilidade de silêncio, esticar os pés no sofá, ouvir música, uma paparoca quentinha, um abraço...





Já com um sorrisso esboçado por pensar, pois o melhor é nem ousar pensar tal, meto a mão ao bolso para tirar a chave e abrir a porta ao descanso necessário... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...

Mas eis que então, tenho um déjà vú!!! Três infernais pirralhos com a casa em estado de sítio, quase declarava estado de calamidade!!!





que fazer?!! Sorrir claro...







Note-se, adoro crianças, mas há aquelas, cujo os pais não souberam educar, que não tenho mesmo paciência, e mais, se são rudes e porcos sou incapaz de mostrar afecto.!
feliz ou infelizmente isto acontece-me...

terça-feira, 7 de novembro de 2006

domingo, 5 de novembro de 2006

sodade



recordo com muita saudade e um pouco de tristeza...
Sodade
Quem mostra' bo
Ess caminho longe?
Quem mostra' bo
Ess caminho longe?
Ess caminho
Pa São Tomé
Sodade sodade
Sodade
Dess nha terra Sao Nicolau
Si bô 'screvê' me
'M ta 'screvê be
Si bô 'squecê me
'M ta 'squecê be
Até dia
Qui bô voltà
Sodade sodade
Sodade
Dess nha terra Sao Nicolau
Cesária Evora
"Para aperfeiçoar o casamento e torná-lo mais feliz, nossos legisladores criaram o casamento com separação de bens. Mas falta ainda um passo para que a felicidade dos cônjuges seja completa: a criação do casamento com SEPARAÇÃO DE MALES."

in "A boa nova dos dias" de Ruben Alves