segunda-feira, 23 de outubro de 2006

"neste porto abandonado já não há barco que atraque. sou apenas um abrigo das Estórias de piratas..."






Ah, quanto eu queria navegar
Pra sempre a Barca dos Amantes
Onde o que eu sei deixei de ser
Onde ao que eu vou não ia dantes

Ah, quanto eu queria conseguir
Trazer a Barca à madrugada
E desfraldar o pano branco
Na que for terra mais amada


E que em toda a parte o teu corpo
Seja o meu porta-estandarte
Plantado no céu mais fundo
Possa agitar-me no vento
E mostrar a cor ao mundo


Ah, quanto eu queria navegar
Pra sempre a Barca dos Amantes
Onde o que eu vi me fez vogar
De rumos meus, a cais errantes


Ah, quanto eu queria me espraiar
Fazer a trança à calmaria
Avistar terra e não saber
Se ainda o é quando for dia


E que em toda a parte o teu corpo
Seja o meu porta-estandarte
Plantado no seu mais fundo
Possa agitar-me no vento
E mostrar a cor ao mundo


Ah, quanto eu queria navegar
Pra sempre a Barca dos Amantes
Onde o que eu sei deixei de ser
Onde ao que eu vou não ia dantes


Ah, quanto eu queria me espraiar
Fazer a trança à calmaria
Avistar terra e não saber
Se ainda o é quando for dia
in "Coincidências" de Sérgio Godinho
(Agora fiquei na dúvida se deveria ter escrito: in "Não há coincidências"!!!!! :) :) :)
Desculpem-me os amantes, mas sem dúvida alguma que entre um e outro, não há realmente coincidências!!!!)

2 comentários:

deep disse...

Ainda há qe acreditar que, algures, haja um Corto Maltese capaz de querer atracar e se demorar no teu porto.

Vai uma omelete de repolgas apanhadas na serra?

Ana disse...

não seria de todo desagradável...humm
faltam é cortos Malteses...
bjoca

Ps nem me falem desses petiscos que adoro!!! pelo menos que entrem para um congelador e esperem por mim até ao natal. Eu lhes levarei um presente: um desejo enorme de as comer!