terça-feira, 28 de novembro de 2006

Mário

Cesariny
Em todas as ruas te encontro
em todas as ruas te perco
conheço tão bem o teu corpo
sonhei tanto a tua figura
que é de olhos fechados que eu ando
a limitar a tua altura
e bebo a água e sorvo o ar
que te atravessou a cintura
tanto tão perto tão real
que o meu corpo se transfigura
e toca o seu próprio elemento
num corpo que já não é seu
num rio que desapareceu
onde um braço teu me procura
Em todas as ruas te encontro
em todas as ruas te perco

3 comentários:

deep disse...

Leste-me o pensamento: esta manhã só não postei este texto, porque não tive tempo!

Tá tudo bem? Beijocas

Ana disse...

iep!
kiss kiss

Francisco disse...

Uma bela homenagem a Cesariny!
Concordo que nas Flores a insularidade se sente mais do que na Graciosa, mas apenas um pouco mais! E então no Corvo... Votos de boa estadia e um abraço aqui de S.Miguel! :)