quarta-feira, 26 de outubro de 2005
love...confution
Fistful of LoveI was lying in my bed last night staring At a ceiling full of stars When it suddenly hit me I just have to let you know how I feel We live together in a photograph of time I look into your eyes And the seas open up to me I tell you I love you And I always will And I know you can't tell me I know you can't tell meSo I'm left to pick up The hints, the little symbols of your devotion So I'm left to pick up The hints, the little symbols of your devotionAnd I feel your fists And I know it's out of love And I feel the whip And I know it's out of love And I feel your burning eyes burning holes Straight through my heart It's out of love It's out of loveI accept and I collect upon my body The memories of your devotion I accept and I collect upon by body The memories of your devotionAnd I feel your fists And I know it's out of love And I feel the whip And I know it's out of love And I feel your burning eyes burning holes Straight through my heart It's out of love, ooh hooIt's out of loveGive me a little bit serious loveGive me a little full loveBe full of loveFists, fists, fists full of love...
Astérix
É verdade, pode não se identificar nada com as histórias de Astérix, mas garanto-vos que é uma imagem do último livro.
"Le cume des jours"
Observo o Mar.
Por vezes tenho a certeza que
se nele entrasse não me afogaria.
Porquê, perguntas.
Amo-o em demasia, seria incapaz de me atraiçoar...
terça-feira, 25 de outubro de 2005
um roubo, porque sim
A vaca preta e a vaca branca
A história seguinte, que deve ser dita ou lida lentamente, conta-se no País Basco espanhol. (...)
Um camponês tranquilo e taciturno guardava duas vacas que pastavam num prado e não faziam mais nada.
Outro camponês, que passou por ali, sentou-se num murete, na orla do prado, ficou um momento calado (nesta região as conversas são lentas e reflectidas) e por fim perguntou:
- Comem bem as vacas?
- Qual?- disse o outro.
O camponês de passagem, um tanto desconcertado por esta pergunta, disse então, mais ou menos ao acaso:
- A branca.
- A branca, come. - disse o primeiro.
- E a preta?
- A preta também.
Após este primeiro diálogo, os dois homens ficaram bastante tempo sem falar, olhos postos na paisagem familiar, as montanhas, a aldeia.
Depois o segundo camponês perguntou:
- Dão muito leite?
- Qual?- disse logo o outro.
- A branca.
- A branca dá.
- E a preta?
- A preta também.
Seguiu-se outro silêncio que durou tanto tempo como os anteriores.Enquanto (...) os dois homens não olharam um para o outro.Só se ouvia o ruído pacífico das duas vacas comendo erva.
O segundo camponês abandonou finalmente o silêncio e disse:
- Mas por que me perguntas sempre «qual»?
- Porque - respondeu o primeiro - a branca é minha.
- Ah - disse o outro.
Reflectiu mais um pouco e perguntou, para terminar, não sem uma secreta apreensão.
- E a preta?
- A preta também.
Jean-Claude Carrière, Tertúlia de Mentirosos
A história seguinte, que deve ser dita ou lida lentamente, conta-se no País Basco espanhol. (...)
Um camponês tranquilo e taciturno guardava duas vacas que pastavam num prado e não faziam mais nada.
Outro camponês, que passou por ali, sentou-se num murete, na orla do prado, ficou um momento calado (nesta região as conversas são lentas e reflectidas) e por fim perguntou:
- Comem bem as vacas?
- Qual?- disse o outro.
O camponês de passagem, um tanto desconcertado por esta pergunta, disse então, mais ou menos ao acaso:
- A branca.
- A branca, come. - disse o primeiro.
- E a preta?
- A preta também.
Após este primeiro diálogo, os dois homens ficaram bastante tempo sem falar, olhos postos na paisagem familiar, as montanhas, a aldeia.
Depois o segundo camponês perguntou:
- Dão muito leite?
- Qual?- disse logo o outro.
- A branca.
- A branca dá.
- E a preta?
- A preta também.
Seguiu-se outro silêncio que durou tanto tempo como os anteriores.Enquanto (...) os dois homens não olharam um para o outro.Só se ouvia o ruído pacífico das duas vacas comendo erva.
O segundo camponês abandonou finalmente o silêncio e disse:
- Mas por que me perguntas sempre «qual»?
- Porque - respondeu o primeiro - a branca é minha.
- Ah - disse o outro.
Reflectiu mais um pouco e perguntou, para terminar, não sem uma secreta apreensão.
- E a preta?
- A preta também.
Jean-Claude Carrière, Tertúlia de Mentirosos
sábado, 22 de outubro de 2005
quarta-feira, 19 de outubro de 2005
the best that I found in 2005
Antony and the Johnsons
Yearning for more than a blue day
I enter your new life for me
Burning for the true day
I welcome your new life for me
Forgive me, Let live me
Set my spirit free
Losing, it comes in a cold wave
Of guilt and shame all over me
Child has arrived in the darkness
The hollow triumph of a tree
Forgive me,Let live me
Kiss my falling knee
Forgive me, Let live me
Bless my destiny
Forgive me, Let live me
Set my spirit free
Weakness sown, Overgrown
Man is the baby
sábado, 15 de outubro de 2005
3 Escolhas
Dez anos volvidos sobre a sua morte, a 20 de agosto, permanece mais vivo que nunca o melhor dos personagens de Banda Desenhada, as melhores Estórias, o melhor traço de sempre.
Sou amante incondicional do trabalho de Pratt e claro de Corto Maltese, a figura que eternizou o seu criador. Podemos mesmo ver Corto como um retrato de Hugo, o seu perfil é denunciador.
Amei este personagem desde sempre, continuo apaixonada por esta figura magnífica, um verdadeiro galã, sedutor, com muito charme e carácter.
- A segunda escolha vai, também, para uma comemoração: Os 100 anos da primeira publicação de Winsor Mccay "Little Nemo in slumberland" Para os que não conhecem, recomendo vivamente. Mais fantasticamente irreal, não há. É completamente fora de série, fora de tempo.
- e a última escolha de hoje: o lançamento europeu do 33.º álbum de Astérix, e o mais incrível é que a Graciosa foi contemplada neste lancamento!
Pois é, o livro foi lançado ontem, tive o prazer de o encontrar no próprio dia e ler.
Faltam-me as imagens ...
quinta-feira, 13 de outubro de 2005
raios partam a chuva!! irra
hoje que tinha uma certa vontade de escrver alguma coisa, mas precisava "colar", para acompanhar o texto, as minhas fotos, não consigo fazer nem um upload ( or Add an Image). deve ser desta maldita chuva! Parece que o oceano evaporou e está a derramar-se por inteiro neste nico de terra.
Fica pleo menos um poema duma história simples:
ESPERO
Espero sempre por ti o dia inteiro,
Quando na praia sobe, de cinza e oiro,
O nevoeiro
E há em todas as coisas o agoiro
De uma fantástica vinda.
Sophia de Mello Breyner
Fica pleo menos um poema duma história simples:
ESPERO
Espero sempre por ti o dia inteiro,
Quando na praia sobe, de cinza e oiro,
O nevoeiro
E há em todas as coisas o agoiro
De uma fantástica vinda.
Sophia de Mello Breyner
Subscrever:
Mensagens (Atom)