quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
no fim..
No fim tu hás-de ver...
No fim tu hás-de ver que as coisas mais leves são as únicas
que o vento não conseguiu levar:
um estribilho antigo
um carinho no momento preciso
o folhear de um livro de poemas
o cheiro que tinha um dia o próprio vento...
Mário Quintana
que o vento não conseguiu levar:
um estribilho antigo
um carinho no momento preciso
o folhear de um livro de poemas
o cheiro que tinha um dia o próprio vento...
Mário Quintana
(poema roubado à LU :)
on my mind...
Dá-me Um AbraçoMiguel Gameiro
Dá-me um abraço que seja forte
E me conforte a cada canto
Não digas nada que o nada é tanto
E eu não me importo
Dá-me um abraço fica por perto
Neste aperto tão pouco espaço
Não quero mais nada, só o silêncio
Do teu abraço
Já me perdi sem rumo certo
Já me venci pelo cansaço
E estando longe, estive tão perto
Do teu abraço
Dá-me um abraço que me desperte
E me aperte sem me apertar
Que eu já estou perto abre os teus braços
Quando eu chegar
É nesse abraço que eu descanso
Esse espaço que me sossega
E quando possas dá-me outro abraçoSó um não chega
Já me perdi sem rumo certo
Já me venci pelo cansaço
E estando longe, estive tão perto
Do teu abraço
Já me perdi sem rumo certo
Já me venci pelo cansaço
E estando longe, estive tão perto
Do teu abraço
E estando longe, estive tão perto
Do teu abraço

Dá-me um abraço que seja forte
E me conforte a cada canto
Não digas nada que o nada é tanto
E eu não me importo
Dá-me um abraço fica por perto
Neste aperto tão pouco espaço
Não quero mais nada, só o silêncio
Do teu abraço
Já me perdi sem rumo certo
Já me venci pelo cansaço
E estando longe, estive tão perto
Do teu abraço
Dá-me um abraço que me desperte
E me aperte sem me apertar
Que eu já estou perto abre os teus braços
Quando eu chegar
É nesse abraço que eu descanso
Esse espaço que me sossega
E quando possas dá-me outro abraçoSó um não chega
Já me perdi sem rumo certo
Já me venci pelo cansaço
E estando longe, estive tão perto
Do teu abraço
Já me perdi sem rumo certo
Já me venci pelo cansaço
E estando longe, estive tão perto
Do teu abraço
E estando longe, estive tão perto
Do teu abraço

domingo, 5 de dezembro de 2010
sábado, 4 de dezembro de 2010
Não sendo assim fica OUTONO
O Jardim
Consideremos o jardim, mundo de pequenas coisas,
calhaus, pétalas, folhas, dedos, línguas, sementes.
Sequências de convergências e divergências,
ordem e dispersões, transparência de estruturas,
pausas de areia e de água, fábulas minúsculas.
Geometria que respira errante e ritmada,
varandas verdes, direcções de primavera,
ramos em que se regressa ao espaço azul,
curvas vagarosas, pulsações de uma ordem
composta pelo vento em sinuosas palmas.
Um murmúrio de omissões, um cântico do ócio.
Eu vou contigo, voz silenciosa, voz serena.
Sou uma pequena folha na felicidade do ar.
Durmo desperto, sigo estes meandros volúveis.
É aqui, é aqui que se renova a luz.
António Ramos Rosa, in "Volante Verde"
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Lou Reed
Oh, it's such a perfect day
I'm glad I spend it with you
Oh, such a perfect day
You just keep me hanging on
You just keep me hanging on
Hoje acordei com esta música no ouvido, ou melhor no pensamento, e encontrei uma versão que gostei bastante. Vejam aqui
Já lá vão 13 anos...
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Florence + The Machine - You've Got the Love
Esta música já tem alguma idade, mas renasceu. O original é de Candi Staton
das duas uma:
ANÁLISE
Tão abstrata é a idéia do teu ser
Que me vem de te olhar, que, ao entreter
Os meus olhos nos teus, perco-os de vista,
E nada fica em meu olhar, e dista
Teu corpo do meu ver tão longemente,
E a idéia do teu ser fica tão rente
Ao meu pensar olhar-te, e ao saber-me
Sabendo que tu és, que, só por ter-me
Consciente de ti, nem a mim sinto.
E assim, neste ignorar-me a ver-te, minto
A ilusão da sensação, e sonho,
Não te vendo, nem vendo, nem sabendo
Que te vejo, ou sequer que sou, risonho
Do interior crepúsculo tristonho
Em que sinto que sonho o que me sinto sendo.
Fernando Pessoa, 12-1911
ou o senhor era grande alma ou consumia algumas coisitas, poucas!!
NOTA: para que conste, gosto bastante dele mas não resisti à piada...e não chamaria Análise mas sim Labirinto
Tão abstrata é a idéia do teu ser
Que me vem de te olhar, que, ao entreter
Os meus olhos nos teus, perco-os de vista,
E nada fica em meu olhar, e dista
Teu corpo do meu ver tão longemente,
E a idéia do teu ser fica tão rente
Ao meu pensar olhar-te, e ao saber-me
Sabendo que tu és, que, só por ter-me
Consciente de ti, nem a mim sinto.
E assim, neste ignorar-me a ver-te, minto
A ilusão da sensação, e sonho,
Não te vendo, nem vendo, nem sabendo
Que te vejo, ou sequer que sou, risonho
Do interior crepúsculo tristonho
Em que sinto que sonho o que me sinto sendo.
Fernando Pessoa, 12-1911
ou o senhor era grande alma ou consumia algumas coisitas, poucas!!
NOTA: para que conste, gosto bastante dele mas não resisti à piada...e não chamaria Análise mas sim Labirinto
domingo, 21 de novembro de 2010
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
terça-feira, 16 de novembro de 2010
Porque tenho Coroa de Rei?
É algo que bem não sei
Deram-me um bastão pra mão
Vestiram-me com armação
E o Pajem a sorrir:
- Majestade, pra rua ides partir
Pelo Povo, com razão
E oferecer o Coração
Dizem-me se estou errado?
Ou só triste e amargurado?
Rei sem nome? Rei sem cor?
Não achais que é muita dor?
Majestade ides ver
Tudo se vai resolver
Há sempre uma solução
pra içar o nariz do chão
Enfrentai o vosso povo
Ele vos há-de ajudar
o que precisais fazer
É simplesmente falar
Encaminhai-vos pra varanda
O Povo espera a demanda
- Ó meninos deste reino
Querem já fazer um treino??
grita o pajem:
-Tragam o lápis e o papel
que está preso com cordel
Diz o Rei mais animado:
- que bem agem meus meninos
e tudo tão educado
Dai-me um nome por favor
que eu dar-vos-ei uma flor
Pode cor na minha face
pra me avivar como alface
Obrigado por me ouvirdes
E escutardes as minhas preces
Hei-de ter nome e ter cor
E amar-vos com eplendor!!
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
" Está tudo tão calmo que parece quase impossível. Mas impossível porquê? Porque (por que???) há sempre uma voz, um telemóvel a quebrar essa paz, essa calma. Há a voz dos políticos a quebrar a paz do povo com economias estridentes; há o vizinho do lado com o ranger de dentes da porta. Talvez fosse bom levar a porta ao dentista e conjuntamente, a nossa política, que bem precisa de um tratamento b(v)ocal."
(H)eter
Na pausa do café esqueço a escrita, deito as letras na chávena, esqueço a caneta lá dentro e tinjo a água de café...
Rápido, subo o alfabeto para mais uma varanda de palavras.
domingo, 7 de novembro de 2010
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
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