terça-feira, 28 de dezembro de 2010
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
O que há em mim é sobretudo cansaço —
O que há em mim é sobretudo cansaço —
Não disto nem daquilo,
Nem sequer de tudo ou de nada:
Cansaço assim mesmo, ele mesmo,
Cansaço.
A subtileza das sensações inúteis,
As paixões violentas por coisa nenhuma,
Os amores intensos por o suposto em alguém,
Essas coisas todas —
Essas e o que falta nelas eternamente —;
Tudo isso faz um cansaço,
Este cansaço,
Cansaço.
Há sem dúvida quem ame o infinito,
Há sem dúvida quem deseje o impossível,
Há sem dúvida quem não queira nada —
Três tipos de idealistas, e eu nenhum deles:
Porque eu amo infinitamente o finito,
Porque eu desejo impossivelmente o possível,
Porque quero tudo, ou um pouco mais, se puder ser,
Ou até se não puder ser...
E o resultado?
Para eles a vida vivida ou sonhada,
Para eles o sonho sonhado ou vivido,
Para eles a média entre tudo e nada, isto é, isto...
Para mim só um grande, um profundo,
E, ah com que felicidade infecundo, cansaço,
Um supremíssimo cansaço,
Íssimo, íssimo, íssimo,
Cansaço...
sábado, 11 de dezembro de 2010
onda
Os olhos já não podem ver
Coisas que só o coração
Pode entender
Fundamental é mesmo o amor
É impossível ser feliz sozinho...
O resto é mar
É tudo que eu não sei contar
São coisas lindas
Que eu tenho prá te dar
Fundamental é mesmo o amor
É impossível ser feliz sozinho...
Da primeira vez
Era a cidade
Da segunda o cais
E a eternidade...
Agora eu já sei
Da onda que se ergueu no mar
E das estrelas
Que esquecemos de contar
O amor se deixa surpreender
Enquanto a noite
Vem nos envolver...
Vou te contar
Os olhos já não podem ver
Coisas que só o coração
Pode entender
Fundamental é mesmo o amor
É impossível ser feliz sozinho...
O resto é mar
É tudo que eu não sei contar
São coisas lindas
Que eu tenho prá te dar
Fundamental é mesmo o amor
É impossível ser feliz sozinho...
Da primeira vez
Era a cidade
Da segunda o cais
E a eternidade...
Agora eu já sei
Da onda que se ergueu no mar
E das estrelas
Que esquecemos de contar
O amor se deixa surpreender
Enquanto a noite
Vem nos envolver...
Da primeira vez
Era a cidade
Da segunda o cais
E a eternidade...
Agora eu já sei
Da onda que se ergueu no mar
E das estrelas
Que esquecemos de contar
O amor se deixa surpreender
Enquanto a noite
Vem nos envolver...
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
Hear what I have to say
Just like children sleepin'
We could dream this night away.
But there's a full moon risin'
Let's go dancin' in the light
We know where the music's playin'
Let's go out and feel the night.
Because I'm still in love with you
I want to see you dance again
Because I'm still in love with you
On this harvest moon.
When we were strangers
I watched you from afar
When we were lovers
I loved you with all my heart.
But now it's gettin' late
And the moon is climbin' high
I want to celebrate
See it shinin' in your eye.
Because I'm still in love with you
I want to see you dance again
Because I'm still in love with you
On this harvest moon.
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
no fim..
No fim tu hás-de ver...
que o vento não conseguiu levar:
um estribilho antigo
um carinho no momento preciso
o folhear de um livro de poemas
o cheiro que tinha um dia o próprio vento...
Mário Quintana
on my mind...
Dá-me um abraço que seja forte
E me conforte a cada canto
Não digas nada que o nada é tanto
E eu não me importo
Dá-me um abraço fica por perto
Neste aperto tão pouco espaço
Não quero mais nada, só o silêncio
Do teu abraço
Já me perdi sem rumo certo
Já me venci pelo cansaço
E estando longe, estive tão perto
Do teu abraço
Dá-me um abraço que me desperte
E me aperte sem me apertar
Que eu já estou perto abre os teus braços
Quando eu chegar
É nesse abraço que eu descanso
Esse espaço que me sossega
E quando possas dá-me outro abraçoSó um não chega
Já me perdi sem rumo certo
Já me venci pelo cansaço
E estando longe, estive tão perto
Do teu abraço
Já me perdi sem rumo certo
Já me venci pelo cansaço
E estando longe, estive tão perto
Do teu abraço
E estando longe, estive tão perto
Do teu abraço
domingo, 5 de dezembro de 2010
sábado, 4 de dezembro de 2010
Não sendo assim fica OUTONO
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Lou Reed
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Florence + The Machine - You've Got the Love
das duas uma:
Tão abstrata é a idéia do teu ser
Que me vem de te olhar, que, ao entreter
Os meus olhos nos teus, perco-os de vista,
E nada fica em meu olhar, e dista
Teu corpo do meu ver tão longemente,
E a idéia do teu ser fica tão rente
Ao meu pensar olhar-te, e ao saber-me
Sabendo que tu és, que, só por ter-me
Consciente de ti, nem a mim sinto.
E assim, neste ignorar-me a ver-te, minto
A ilusão da sensação, e sonho,
Não te vendo, nem vendo, nem sabendo
Que te vejo, ou sequer que sou, risonho
Do interior crepúsculo tristonho
Em que sinto que sonho o que me sinto sendo.
Fernando Pessoa, 12-1911
ou o senhor era grande alma ou consumia algumas coisitas, poucas!!
NOTA: para que conste, gosto bastante dele mas não resisti à piada...e não chamaria Análise mas sim Labirinto
domingo, 21 de novembro de 2010
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
terça-feira, 16 de novembro de 2010
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
(H)eter
Na pausa do café esqueço a escrita, deito as letras na chávena, esqueço a caneta lá dentro e tinjo a água de café...
Rápido, subo o alfabeto para mais uma varanda de palavras.
domingo, 7 de novembro de 2010
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
sábado, 30 de outubro de 2010
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
terça-feira, 12 de outubro de 2010
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
domingo, 10 de outubro de 2010
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
sábado, 2 de outubro de 2010
BOm Diiia!!
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
sábado, 25 de setembro de 2010
Ai a Educação, a Educação...
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
Banksy
Mas quem será o pai da Criança?
(fazendo a piada pimba...)
Uns defendem o individual outros o colectivo, anónimo mais famoso do mundo: Banksy
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
terça-feira, 21 de setembro de 2010
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
VIRGEM SUTA | Linhas Cruzadas (ao vivo)
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Apesar das opiniões abonatórias ou contraditórias relativamente ao conceito de inteligência artificial, a realidade é que no nosso quotidiano nos vamos deparando com pequenos objectos que, mesmo não parecendo, utilizam este tipo de tecnologia.
É o caso de Nadia, uma máquina fotográfica que «pensa» e comunica ao fotógrafo qual a melhor perspectiva para fotografar determinado objecto, pessoa ou paisagem.
Caracteriza-se por ser apenas uma caixa preta, de linhas rectas, na qual não existe nenhum visor que permita pré-visualizar o que se quer fotografar e posicionar-se de acordo com aquilo que na sua opinião é o melhor ângulo, ao contrário do que é convencional.
O seu criador define-a como uma câmara de inferência estética, uma vez que pemite inferir acerca da qualidade estética das imagens que captura. O funcionamento desta máquina, desenvolvida por Andrew Kupresanin nas aulas de Classe Digital da Universidade de Artes de Berlim, explica-se de forma relativamente simples.
Dentro do seu corpo preto compacto está um Nokia N73 que utiliza a tecnologia Bluetooth para transmitir a imagem a uma aplicação num Mac, que se encontra ligado a uma máquina de inferência da qualidade estética, Acquine, que por sua vez analisa a imagem e reenvia a informação relativa à sua qualidade traduzida em percentagem. Desta forma, o fotógrafo apenas tem de se movimentar até ver o número apresentado aproximar-se de cem por cento.
Mais em: http://obviousmag.org/archives/2010/09/nadia_-_uma_camara_com_inteligencia_artifical.
domingo, 12 de setembro de 2010
sooo nice
I live in Miami, Florida, and these leaves came off of trees from my parent’s backyard. They are called sea-grape trees because the trees produce grape-looking berries. I was searching for something to cut into and I decided to try a leaf because it is pretty thick and strong. I was inspired by how leaves can naturally turn into skeletons over time – losing the green part and keeping only the veins. I wanted to simulate this with my X-Acto."
(Entrevista da Ping Magazine)
domingo, 5 de setembro de 2010
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
sexta-feira, 30 de julho de 2010
Grande FEIO
Agora, tudo que se possa dizer deste grande senhor, são conversas da treta.
a cultura portuguesa está a empobrecer a alta velocidade e entristece...